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Ourolândia realiza sua Primeira Feira de Robótica e Ciências nesta sexta e sábado

Evento inédito reúne todas as escolas da rede municipal em dois dias de exposições, oficinas, apresentações culturais e disputas de robôs, destacando o uso da tecnologia e das energias renováveis na educação pública de Ourolândia.

O secretário Antonio Neto, juntamente com membros da equipe organizadora da Feira de Robótica, durante entrevista à Rádio Jaraguar FM

Nesta sexta-feira (6) e sábado (7) de junho, Ourolândia entra para a história da educação pública regional ao realizar sua Primeira Feira de Robótica, Ciências e Tecnologias, um evento inédito na região.
Com o envolvimento das escolas da rede municipal, a Feira será um verdadeiro palco de inovação, criatividade e participação comunitária. De professores entusiasmados a alunos protagonistas, ando por pais, gestores, técnicos e artistas locais, o evento promete envolver toda a cidade em dois dias de intensa atividade educacional e cultural.

A Feira nasce como resposta ao novo tempo vivido pela educação de Ourolândia: um tempo em que a tecnologia deixa de ser uma teoria distante para se tornar aliada concreta no processo de aprendizagem. Não por acaso, será a primeira feira de robótica da região de Jacobina, colocando o município em posição de destaque ao trazer ciência e inovação para dentro da sala de aula.

Sexta-feira (6): abertura com cultura, ciência e debate sobre o semiárido

A programação da sexta-feira começa às 10h com a cerimônia oficial de abertura, seguida por uma apresentação dos robôs “Transformers” e uma performance musical com alunos da comunidade de Alagadiço. Na sequência, o prefeito José Raimundo, o vice-prefeito Eliud Freire e o secretário de Educação Antonio Neto farão seus pronunciamentos, junto com representantes da Robomind, empresa parceira no projeto de robótica.

Às 10h45, o público será transportado para um sertão imaginado e vivido por meio da peça teatral “No Sertão é Assim”, interpretada por estudantes da rede. Às 11h15, o debate toma o palco com a roda de conversa “Convivência com o Semiárido: Conhecendo o Desenvolvimento Socioeconômico de Ourolândia”, reunindo nomes como João Jacson Freire (Ourocar), Ruteleia Lima (JMC) e João Ricardo (Assobege).

A partir das 13h30, a programação da tarde será marcada por apresentações culturais das escolas, com destaque para o desfile de roupas recicláveis organizado pelas creches Delma Miranda e Tia Mariquinha, além de números artísticos de escolas como CEMP, José Simplício, IEACA e Professor Tavares. Os temas vão do xote ecológico à tecnologia a favor da arte.

Às 15h25, tem início a segunda roda de conversa do dia, com o tema “Agricultura e Meio Ambiente: O sustento para o campo”, que reunirá produtores locais e técnicos ambientais. Às 16h20, a Escola José Félix promete emocionar com o lançamento simbólico de um foguete, seguido por disputas de robôs e uma palestra da Secretaria de Meio Ambiente. A noite se encerra com música e mais uma rodada de batalhas entre os robôs construídos pelos estudantes.

Sábado (7): tecnologia, sustentabilidade e protagonismo estudantil

O sábado começa cedo, às 9h , com a apresentação de um robô gigante ao som de trilha musical — um momento simbólico da fusão entre tecnologia e arte. Em seguida, a Escola Lagoa do 33 trará a Dança do Robô e depoimentos de alunos que visitaram um parque eólico, em clara conexão com o tema da energia renovável, campo em que Ourolândia se destaca como grande produtora no estado da Bahia.

A programação segue com música e poesia da Escola Professor Tavares, que apresentará o número “O Tom da Caatinga” e uma declamação sobre sertão, meio ambiente e energias limpas. Às 9h30, o público acompanhará uma das atividades mais esperadas: a disputa entre robôs produzidos nas oficinas de robótica, quando os alunos colocam em prática tudo o que aprenderam ao longo dos últimos meses.

Ao final das competições, o público poderá visitar os stands interativos, onde serão exibidas maquetes, experimentos e criações tecnológicas, incluindo modelos de torres eólicas em miniatura operadas por robôs, que simbolizam a sinergia entre educação, meio ambiente e tecnologia.
“Incluir robótica na nossa rede pública é mais do que modernizar o ensino. É dar sentido ao aprendizado, conectar o aluno à realidade e prepará-lo para o mundo”, afirma o secretário de Educação Antonio Neto.
Para o prefeito José Raimundo, “apoiar um evento como esse é investir no futuro da nossa cidade. A tecnologia tem que estar ível a todos, desde cedo, e é isso que estamos fazendo aqui.”

Com essa primeira edição, Ourolândia mostra que o futuro da educação pode — e deve — começar agora, no presente. Uma escola onde alunos constroem robôs, simulam turbinas, criam arte com tecnologia e discutem o sertão e o semiárido, é uma escola que ensina, transforma e inspira.

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